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sexta-feira, junho 25, 2004

Hoje eu descobri porque nunca consigo tirar uma nota considerada 'boa' em exatas e biológicas.
Não é uma questão simples de falta de estudo, é também isso porque eu acho interessante aprender química, física, matemática, biologia, tem certos assuntos que são curiosos e eu gosto de aprender coisas novas, mas disso para fazer contas, milhões de exercícios, estudar para provas, ah, isso não.
Não vale de nada eu saber fórmulas. Eu não gosto. Eu não vou usar.
Se me ensinassem, opa, claro que eu assistiria as aulas, faria exercícios e só. Eu não ia chegar em casa e abrir algum desses livros e estudar realmente.
- É para o vestibular.
Sim, eu sei, mais do que nunca eu sei, contudo eu acho essa maneira de avaliar se uma pessoa é ou não suficientemente boa para entrar na faculdade x ou y é um tanto quanto ridícula.
Você tem que virar um mestre em todas as matérias e então vai lá, faz o seu vestibular, gabarita, entra na faculdade e depois, tudo o que você aprendeu durante meses de tortura mental e física pode ser esquecido.
Como não achei ainda melhor meio de avaliação, estudantes brasileiros (inclusive eu), sofram.
Não, isso não significa que eu seja ótima em humanas, eu só gosto mais, eu até estudo às vezes, outras vezes não. Essa coisa toda de obrigação de estudar não funciona comigo, eu sei que eu tenho que estudar, eu sei que haverá provas e vestibulares, mas não tenho ânimo, não acho importante, prefiro ir dormir.
Pois como ia escrevendo, eu descobri porque nunca consigo tirar uma nota considerada 'boa' em exatas e biológicas, além da falta de estudo.
Eu interpreto questões de exatas e biológicas.
Sei que você já deve ter ouvido seu professor de matemática/química/física/biologia dizer, É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO, mas não é essa interpretação.
Eu faço uma interpretação profunda e detalhada, eu não penso em contas, eu imagino a cena, eu até monto histórias às vezes, eu desenho, eu faço o diabo, menos o que realmente deve ser feito, daí eu chego a um resultado, só que ele parece ser óbvio demais e eu fico insegurança então eu faço algo bem estúpido.
(é o único jeito que eu encontro, não me apedrejem)
Eu faço coisas com os números.
Por um exemplo, se os números em questão são 1 e 2 eu faço o seguinte:

1 + 2 = 3
1 - 2 = -1
1 : 2 = 0.5
1x 2 = 2

Tem alguma dessas alternativas? Se tiver, que ótimo, se não tem eu tento somar e depois multiplicar ou dividir e depois subtrair, faço fração, divido por dois, por 5, por 324, coisas desse tipo até o momento em que chego no tal suposto resultado ou algum número perto dele.
É por isso que eu nunca consigo tirar uma nota considerada 'boa' em exatas e biológicas.

:: postado por Lívia às 23:45



terça-feira, junho 22, 2004

A coisa boa de se brigar com uma caipira:

No meu primeiro 'mas que meRda' ou 'mas que infeRno' você já cai na risada e não tem mais briga nenhuma.
:B


:: postado por Lívia às 21:00



domingo, junho 20, 2004

- Aí Lívia, eu vi o SHDIUWGVFUIWERFB outro dia.
- É?
- É. Ele tava com a namorada dele.
- É?
- É.
- ..
- Ela é feia e baixinha.
- É?
- É.

:B
HE-HE-HE


:: postado por Lívia às 19:26



segunda-feira, junho 14, 2004

Um post enorme de grande.


Então vamos nessa.
Hoje estava muito frio. Um absurdo de frio. Aqui não é frio. Aqui é quente. Muito quente como o pessoal da comunidade reclama.
Vem fazendo frio faz tempo como em todo o Brasil. Eu reclamo e bato o pé e não há como discordar que nossas roupas de frio não prestam, não aquecem.
Eu gosto muito de frio, contudo eu sinto muito mais frio que você e sua família inteira juntos em um iglu. Durmo com um pijama, mais moleton (calça + agasalho), mais um casaco, três meias, gorro, cachecol, duas cobertas e mais um edredon. É, eu sinto frio.
Fiquei a noite toda acordando de meia em meia hora. Ah, eu não sei por quê.
Eu não sonho mais, saiba você. Agora os pesadelos e os sonhos nem passam perto.
NÃO, não venha me dizer "você sonha sim, todo mundo sonha só que algumas vezes a gente não se lembra mi mi mi". Tudo mentira isso aí, espalhe pelos sete mares, é mentira.
Pelo menos me vejo livre dos terríveis estupradores dos meus pesadelos hein.
Curioso é que eram sempre mais de dois.
Que droga.
Fiquei ouvindo minha mãe tossir, faz séculos que ela está doente e não passa, pobre mamãe.
Então, eu agora acordava de meia em meia hora e voltava a dormir e acordava e dormia e acordava e dormia e acordava e dormia, até que deu três e meia da manhã e eu então decidi enfim ir estudar.
Fiquei a noite brincando de STOP virtual e não quis estudar, sai da internet para estudar e não estudei. Eu sou uma vagabunda. Eu não presto. Me queimem.
Resolvi estudar, levantei a cabeça e o meu nariz simplesmente virou uma pedrinha de gelo.
Desisti, coloquei o despertador do celular para às cinco da manhã e o relógio também.
Precisa de dois sim. Se tivesse mais coisas que despertassem eu colocaria mais.
Cinco da manhã aquele diabo começou a apitar. A preguiça e o frio me corroíam. Vi-me obrigada a tirar meu corpinho quente da minha cama quente e ir pegar o livro ilustrado com joaninhas e escrito BIOLOGIA bem grande. Urgh.
Eu odeio tanto genética.
Odeio eu tanto genética.
Tanto odeio eu genética.
Genética, eu odeio tanto.
HÁ.
Li, eu li, só li. Desisti de umas cinco páginas. Como a aula era a quinta, eu deixei pra lá, dava pra estudar na primeira, na segunda, na terceira, na quarta aula e ainda tinha o intervalo. É assim que eu funciono. Não acho biologia um pingo importante na minha vida.
Eu posso discutir geografia, história, filosofia, literatura e até física em uma mesa de bar, mas biologia não. Biologia é um atraso de vida.
Cinco e meia eu voltei a dormir.
Dormir, hum, queiram me desculpar, troquem todas às vezes que eu escrevi DOMIR e suas variantes por TIREI UMA SONECA/COCHILEI. Dormir é profundo demais.
Seis horas me vi obrigada a despertar. Despertei, porém só fui me levantar mesmo às seis e quinze. Fui até a cozinha. O leite de soja tinha acabado. Leite normal, morra.
Tive que beber café sem leite nenhum e fui enganada. FUI ENGANADA pelo pão francês, pão francês logo de manhã faz meu estômago dar gritos e se beliscar. Dói.
Logo que vi que tinha sido vítima de um complô do queijo e do pão francês eu larguei tudo ali mesmo e subi as escadas reclamando.
Fiquei por minutos em frente do aquecedor, tremendo, dizendo ?ai que frio? ? ai que frio? ? ai que frio?. Pensei, ?Poxa viu, em dias frios assim deveriam deixar os alunos, professores e funcionários irem com roupas esdrúxulas no colégio.?
Não queria tirar toda aquela minha roupa quentinha. Fiquei com a calça do pijama. Depois de duas tentativas frustradas de vestir a calça jeans por cima sem que o pijama se amarfanhasse ficando como uma bermuda, fui pedir ajuda.
Minha madrinha segurou as barras do pijama e enfim eu consegui subir a calça jeans. GOS-TO-SO.
Mas aí a parte de cima eu tive que tirar. Não houve tanto sofrimento.
Calças jeans é que são frias. Bunda congelada não é bacana.
Enfim fui-me.
O sinal já tinha batido, a aula não tinha começado. O Valmir, Valcir, eu não sei o nome dele, faz dois anos e meio que ele me dá aula e eu sempre confundo, confundo todos.
O professor de filosofia. Assim fica mais fácil, sem nomes.
Ele levou um filme, mas levou o dvd, no colégio não tem dvd, não vimos o filme.
Ele falou lá sobre o futuro, sobre a sociedade e sobre socialismo, é claro.
Professores de filosofia querem transformar o mundo todo em socialistas.
Eu não gosto de nada.
Eu não sou de lado nenhum.
Não quero saber.
Eu só reclamo. Bato boca, xingo, prostesto, mas não sou de nada.
Então ele não tinha mais o que dar, ninguém queria falar, ficamos sem fazer nada, ele falando sobre qualquer coisa, sobre a Época, sobre a entrevista do Millor, a Nathália veio falar que o Keanu era gay.
O filme sabe, era Caminhando nas nuvens.
Ficou naquele bate papo, as pessoas se levantando, rindo, falando da Ana Hickman que estava na revista, dos 1,20 de perna dela e eu ali no meio, vendo tudo e falando e enchendo o saco e andando e dando tapinhas em todo mundo. Jah ajdfhowf kdhfiergfb aikfheihgr.
Sabe como é.
Pedi pra ele ver se minha resposta da tarefa dele estava correta.
Ele disse bem assim:
- Interessante seu ponto de vista.
Depois riu e aí me deu um tapinha nas costas.
Várias revoltas, mas até que ficou bom(?)
Aí veio um jasbdjasdfasjkdbskdljf lasdhldakfhnlsdaf lkasdhklafkldf aslkdjaçlfjaçdf asofhasçlkfadçlfkj asçlfjadçlfjçladfj akfajplfjfponf açlsfjalçfjsaçlfjsa asçlkfjadçfkljaçkldsf asfklsdjfldajfkladf aslçfjadlçfjaçlfjad adlkfjadfçljadsçlfaflçkadjfaçlsfja aofjadfjçldsaf açlsfjalçdfjlda alçdfjadlsjfasfklajfad.
Até que eu fiquei sabendo que o João estava doente. Hepatite C.
Pedi pra ele me passar a doença, tossir em mim, espirrar em mim, me abraçar e tudo mais.
As pessoas me chamaram de maluca, ah, eu gosto de ficar doente, eu gosto.
Remédios. Remédios. Remédios.
Tomara que eu tenha pegado. Acho que não. Nós só nos abraçamos poucas vezes.
Me dêêêê seu vírus, eu pedia.
He.
Veio o intervalo. Rolou uma apertação de bochechas. Tudo culpa do Adalto.
Ai que bochecha fofinha.
E ficamos lá apertando bochechas em vez de estudar. E quem quer saber de estudar?
Depois do senhor Mário Quintana veio o momento temido da prova.
Material para fora.
Carteiras organizadas.
Ué, cadê a prova irmã Mariluce?
Ela esqueceu. HÁ. Ela es-que-ceu.
Disse que a gente tinha feito confusão na cabeça dela.
Foi felicidade geral da nação. Minto. Tinha gente que queria fazer a prova, mas a maioria não.
Isso é que é ser sortuda.
E hoje tinha química à tarde, a professora furou com a gente.
Estamos todos fodidos, porém felizes.

:: postado por Lívia às 14:28



quinta-feira, junho 10, 2004

Um recado à nação.

Não me importo que contem finais de livros, de filmes, de seja lá qual for a coisa.
Pode contar, eu até gosto de saber mesmo quem vai morrer, quem fica com quem, quem engana quem, o que é o quê.
Não fico desanimada em ler um livro ou ver um filme só porque já sei o que acontece no final, eu não estou nem aí para o final, o que me interessa é a história, os detalhes, o que eu entender, no que eu reparar, o que me interessa são as coisas que ninguém tem a capacidade de captar e me contar.




:: postado por Lívia às 12:28



domingo, junho 06, 2004

Melando o dia 12
Recentemente entrei pra comunidade "Eu odeio o dia dos namorado" do Orkut. Lá conheci dezenas de outros indignados como eu, que simplesmente se sentem ofendidos com a existência de tão sectário dia. Sim, um dia em que milhares de casaisinhos melosos ficam esfregando em nossas caras aquela tal felicidade. O que eles não sabem é que este ano será diferente! É... um plano maligno está sendo arquitetado... Nós, solteiros inconformados, iremos sair pelas ruas de nossas cidades, entrando em restaurantes, cinemas e bares. E dentro de cada um desses recintos iremos nos insinuar, paquera e flertar com seus pares. O ciúmes virá a tona e todas as brigas, que perduraram por todo ano e que foram temporariamente esquecidas neste lindo dia, reaparecerão e assim acabaremos com o dia 12. (risadas malignas ecoam por todos os cantos escuros da grande sala vazia


Tudo devidamente copiado dele


:: postado por Lívia às 00:35



sábado, junho 05, 2004

Minhas costas doem de um tanto e eu sei que a culpa é só minha.
Podia culpar a minha altura, mas e as modelos? E AS MODELOS?
E eu não sou tão alta assim, queria ser muito mais.
Queria é ser enorme.
Amedrontar as pessoas.
O meu para-sempre pediatra dizia que eu ia ficar com 1,80. Não fiquei doutor. Quero meus 10 cm que faltam.
Minhas costas doem muito mesmo.
Já disse que a culpa é minha, mas olha, eu estou me esforçando. Pelo menos enquanto ando, mantenho a postura. E entrei para o alongamento, não entrei?
Eu sou o fiasco da turma. Eu gosto de me alongar e me contorcer, vivia fazendo isso em casa. Descobri que fazia tudo errado. Com a postura errada, do jeito errado. Um dia eu quase desloquei o meu ombro.
Mentira.
Eu sou um exagero, isso sim.

:: postado por Lívia às 19:48




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