...

quarta-feira, setembro 29, 2004

Creio que já é hora de começar nossa série.
É 1
É 2
É ...

:: postado por Lívia às 18:25



domingo, setembro 19, 2004

Propensão para otário.

Fica anotado que realmente no cinema não gosto de me sentar ao lado de pessoas que não conheço.
Se fossem mudas pelo menos. Mas não, elas falam e elas comentam cada movimento e riem quando não é pra rir.
E no escuro eu viro o rosto para elas com o meu olhar de desdenho, mas como já estamos no escuro ninguém vê minha brilhante atuação de estou-prestes-a-dar-um-tapa-na-sua-cara.

:: postado por Lívia às 20:03



sexta-feira, setembro 17, 2004

Página 23.

" "O homem é tão necessariamente louco que não ser louco representaria uma outra forma de loucura", escreveu Pascal.
Deve ter pensado nisso a psiquiatra Karen Horney quando fez uma lista dos sintomas básicos da neurose, uma lista enorme, dela quase ninguém escapa. A loucura no cardápio. Basta ler e apontar, esta é a minha. Selecionei as neuroses mais comuns e que podem nos levar além da fronteira convencionada necessidade: necessidade neurótica de agradar os outros. Necessidade neurótica de poder. Necessidade neurótica de explorar os outros. Necessidade neurótica de realização pessoal. Necessidade neurótica de despertar piedade. Necessidade neurótica de perfeição e inatacabilidade. Necessidade neurótica de um parceiro que se encarregue da sua vida - ô Deus! - mas desta última necessidade só escapam os santos. E algumas feministas mais radicais."


E eu digo mais, necessidade neurótica de ser ouvida.

:: postado por Lívia às 20:14




Calma aí que eu já venho.


:: postado por Lívia às 17:28



sábado, setembro 11, 2004

É MEU.

OITO E NOVENTA.
Ninguém ouse.
Vou ali juntar as moedinhas.

:: postado por Lívia às 13:03



terça-feira, setembro 07, 2004


Eu sei que tinha marcado jogar pif-paf com você.
Dormi.
Não sei por quê.
Ainda nem meia-noite, nem onze. No máximo dez e meia e eu fui atraída pela minha cama.
Puxada bruscamente.
Pensei que só ficar ali deitada por quinze minutos não faria mal a ninguém.
Acabei ficando os quinze minutos mesmo, mas eu não conseguia me levantar, só movia os dedos das mãos e nada mais.
Odeio quando isso acontece. São os únicos momentos que perco o controle desse corpinho.
Fui ficando, fui ficando e quando abri os olhos de novo o relógio já marcava meia-noite e alguns minutos que não contam.
Lembrei do quarto desarrumado, dos livros e jornais e réguas e estojos em cima da cama, lembrei que não tinha escovado os dentes, lembrei que estava com sede, lembrei que a luz do peixe tinha ficado acessa, a luz do banheiro também, lembrei que a janela ainda estava aberta e lembrei dos temíveis pernilongos carnívoros comedores de Lívia.
Nunca passei por minutos tão horrendos. Um zumbi andando de lá pra cá. Fiz tudo só que esqueci da régua. Acordei com uma coisa pontuda machucando minha perna.
Era a maldita.

:: postado por Lívia às 11:49



domingo, setembro 05, 2004

Eu crio moda.

- Ai, comprei um óculos igual ao seu.
- É?
- É, fui me olhar no espelho e tô parecendo você.
- É?
- É, cortei o cabelo igual ao seu também.

:: postado por Lívia às 13:52



sábado, setembro 04, 2004


É quando você entra na pisicna e a água está gelada e você quer entrar logo de uma vez, mas ao mesmo tempo não quer por estar frio, então tem uma hora que ou você sai logo da droga da piscina ou você mergulha de uma vez.

:: postado por Lívia às 18:47



quarta-feira, setembro 01, 2004


Puta que o pariu.
Era aniversário do Chico Buarque e então teve um churrasco que eu não queria ir, mas fui. Chegando lá eu e a mãe da Carol fomos procurá-lo para entregar os presentes.
Quando foi minha vez de entregar me deu aquela coisa de a-minha-vida-é-sua e eu falei um monte de coisas bonitas e nós ficamos abraçados meia hora. Meia hora.
Depois disso eu fui me juntar com as pessoas normais e ele voltou pro canto dele.
Todo mundo me olhava com aquele olhar "hum hum" e eu fique sem graça.
Perguntei se ele não se lembrava de mim, ele disse que não. Falei da outra vez que eu fiquei sentada em cima da parafernália do som. Ele não se lembrou.
Muita gente que eu não conhecia e nem queria conhecer.
Fui embora.
Ele apareceu em casa. Abriu a porta do corredor e eu abri a porta do meu quarto ao mesmo tempo. Do meu quarto veio o som de uma dessas bandas novas barulhentas e não sei se foi por isso ou porque ele ficou sem graça que fechou a porta.
No outro dia eu ia para Prudente. Não pergunte.
A rodoviária mais parecia uma banco e ele estava lá.
Na fila havia uma senhora maluca fazendo profecias com a droga de uma vassoura na mão.
A mocinha do guichê me chamou, eu fui e percebi que a senhora maluca que fazia profecias com a droga de uma vassoura na mão tinha tirado minha mochila.
Fui até ela e disse com um tom de voz que eu nunca usei com ninguém que queria minha mochila de volta. Ela riu e eu tirei bem brutalmente a minha mochila das mãos dela.
Voltei pro guichê e ele continuava lá me observando.
Aí me acordaram porque eu já estava atrasada pro colégio.

Há.

:: postado por Lívia às 17:36




e-mail, não msn, É E-MAIL: livpz@hotmail.com

icq: lívia. 349369804




Non te quiero más
Multiply
last.fm


Obrigada a Lomyne


Arquivos



Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com