Reticências

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quarta-feira, dezembro 29, 2004

Continuando...

Sabe essas coisas pequenas que tomam proporções gigantescas e você nunca esperava por tal avanço descomunal?
É como quando um menininho dá um soco no braço do outro menininho e de repente os dois estão rolando pelo chão se socando com raiva e ódio.
Guarde esse conceito, ele será útil mais tarde nesse post.

Pois bem, como sempre eu não sabia pra onde olhar e fiquei reparando no chão sujo, cheio de anúncios de faculdades e cursinhos enquanto o Luís ligava. Distraída como só eu sei ser olhei pra esquerda e quando volto meu olhar pra direita TAN-NAN-NAN-NAN.
Nessas horas eu me questiono sobre o tal destino. Destino, se você existe mesmo, vá se danar.
Três anos. Durante três anos.
Nunca fui de sair muito por aí, nunca fui, mas saía vez ou outra
Em três anos eu nunca topei com Ele. Eu via todas as pessoas do mundo que conheciam Ele, mas Ele não e de repente Ele está ali, a três míseros passos de mim. Depois de um longo e tenebroso inverno a gente vem se encontrar lá na puta que o pariu, fazendo prova no mesmo local, acabando a prova quase no mesmo horário e na fila do mesmo orelhão.
Patético.
Cabe aqui o conceito de cima.

O Luís desligou e nós fomos embora até que ele foi pra um canto e eu pra outro.
Fiquei lá no meu canto topando chuviscos e pensando que a vida é ridícula.
A única coisa decente que eu consegui pensar depois de tudo isso foi nos versos de ?Você passa eu acho graça?.

Ah, e agora você passa, eu acho graça
Nessa vida tudo passa
E você também passou
Entre as flores, você era a mais bela
Minha rosa amarela
Que desfolhou, perdeu a cor

:: postado por Lívia às 10:37

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Lá vou eu cortar meu cabelo de novo em um pequeno intervalo de uma semana.
Não vou conseguir deixar crescer nunca mais.

Meus dedos do pé estão todos machucados, mas e daí? Eu me amarro em nadar de pé de pato mesmo.
Um menino tentou conversar comigo, mas eu não consigo conversar com ninguém sem óculos, é a síndrome, então ele desistiu e deixou de me esperar do outro lado da piscina.

Meu apêndice ou algum outro orgão aqui dentro ainda dói e vai saber o que é.

Agora chega hein.

:: postado por Lívia às 01:04

sábado, dezembro 18, 2004

O médico não sabe se o que tenho é uma virose ou é apendicite.
Tanto faz. Nunca senti tanta dor. Nunca senti tanto frio com meus 38,5ºC.
Duas cobertas, dois edredons, o calor dessa cidade e eu tremendo e delirando na minha cama.
Não vinha ninguém. Minha mãe também deu pra ficar doente. tsc.
Sabe, o meu estômago falou comigo. Ele disse que era pra vomitar. Eu não queria não.
Vomitei a mando dele. Tudo no chuveiro porque minha coordenação não permite que eu vomite na privada.

E a Vunesp hein?
Oba-oba.
COMO farei as provas assim?
Ah, que 2004 ótimo.

:: postado por Lívia às 01:48

terça-feira, dezembro 14, 2004

Tô com vontade de jogar fora todas as pessoas à minha volta e fazer umas novas, de cartolina.

:: postado por Lívia às 14:47

quarta-feira, dezembro 08, 2004

ComeanddancewithmeMichael.

Deixe-me confessar.
Quero muito comprar esse cd novo do U2 e acho que Franz Ferdinand é o melhor acontecimento dos últimos minutos.
Falei.

:: postado por Lívia às 19:53

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Mãe: - Lívia.
Eu: - Nheim.
Mãe: - O que você escreveu na sua redação do Enem?
Eu: - Ai, não me lembro nem do tema.
Mãe: - Olha, você ficou entre o bom e excelente em quase todos os itens só no cinco que não.
Eu: - AHW.
Mãe: - O item que abrange os Direitos Humanos.
Eu: - AHW
Mãe: - Também, revolucionária do jeito que você é, a comissão não deve ter gostado do que você escreveu.

¬¬

Mãe Anna: - Depois que "Seus Olhos" acabar, vou parar de ver novelas.
Eu: - Duvido.
Mãe Anna: - Se talvez essa "América" for boa, eu assisto.
Eu: - Você vê aquela das 8.
Mãe Anna: - Eu não.
Eu: - Vê sim! Ontem eu passei pelo seu quarto e você tava assistindo.
Mãe Anna: - Vejo só alguns pedaços.
Eu: - Se vê alguns pedaços é porque conhece o resto da novela.
Mãe Anna: - Só quero ver a Nazaré se dando mal.
Eu: - AÍ OH AÍ, VOCÊ ASSISTI! NOVELA É UM VÍCIO MALDITO! SÃO FEITAS PRA DISTRAIR AS PESSOAS DOS PROBLEMAS DA NOSSA SOCIEDADE.
Mãe Anna: Lá vem A intelectual...

¬¬
Fui chamada de revolucionária e de intelectual no mesmo dia.
Na teoria elas deviam me amar e me querer bem E não me insultarem com tais impropérios.
:~
Vou me matar ali e já volto.

:: postado por Lívia às 19:11