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quinta-feira, maio 25, 2006

Se vocês querem saber, trabalhar não é legal. Quer dizer, é legal, rende-lhe dinheiro, independência financeira e tudo, mas todo o resto em torno do trabalho (esse ?resto? é muita coisa, para vocês saberem) não é. Não há como receber propriamente pelo seu trabalho: ou ele é mal-remunerado ou excessivamente remunerado.

Não há padrões para se determinar um certo valor atribuído a certo esforço intelectual ou físico. Ao invés disso, temos (quando temos) uma regulamentação que diz que certo produto de certo trabalho deverá ser remunerado assim ou assado. Prestem atenção, é o produto do seu trabalho que será pago, e não o esforço que você teve para produzi-lo. Esse sistema é falho quando você está na fase de aprendizado de um ofício, pois seu esforço será relativamente maior do que seu produto. Depois que você já aprendeu tudo que há para se aprender sobre esse ofício, também há um desequilíbrio no sistema, pois seu esforço será relativamente menor que seu produto; aliás, temos outra falha grave do sistema, que remunera melhor os ditos especialistas, pois eles empregam um esforço sensivelmente menor para executar um serviço.

Não seria ótimo se todos pudéssemos ganhar proporcionalmente ao nosso esforço de aprendizagem? Dessa forma, ninguém ficaria parado nunca, todos estariam incursionando em novas profissões e ninguém se acomodaria por detrás de um título de especialista. Não haveria, por exemplo, médicos ou engenheiros renomados, em cujo trabalho você poderia confiar de olhos fechados e...

*vislumbra a situação de milhares de médicos realizando operações com seus manuais a tiracolo e prédios desmoronando porque o engenheiro "errou uns cálculos".

É, não podemos negar que o sistema atual tem seus méritos.


Apesar do que consta abaixo,
:: postado por Rafael às 23:34

:: postado por Lívia às 01:44



sábado, maio 06, 2006

no room for me, no fun for you.

Permeio a vaidades nasce você e delas não consegue fugir. Essa necessidade de admirar e, principalmente, de ser admirado toma parte importante na sua vida.
O amor é uma das vaidades mais cobiçada e também a menos compreendida. É claro, pois vai muito além da compreensão racional. A paixão, comprovadamente, gera distúrbios hormonais e te faz suspirar ridiculamente, o amor não.

Há duas saídas quando o distúrbio hormonal passa: o desencanto ou a afirmação do desejo, o amor. Essa afirmação, para a sua infelicidade e por incrível que pareça é rara e dificilmente acatada por ambos os envolvidos. Geralmente um sofre amando enquanto o outro caminha ignorando. Ao longo dos mais diversos dias os papéis se invertem e é assim até que um dia dois pós-apaixonados se amem e toda racionalidade vá-se embora.
Tomado por uma irracionalidade você tira dela o que há de melhor e guarda para si como se fosse seu grande tesouro. Engana-se o outro que pensa que ambos perdem porque um dia o amor acaba, porém a idolatria em que são envolvidos os alimenta.

Portanto, aqui se faz a conclusão, o amor é egoísta e só é alimentado para que ocorra a manutenção de uma vasta vaidade.

:: postado por Lívia às 21:55



quinta-feira, maio 04, 2006

Vamos supor que o cérebro humano é uma gaveta e que todo conhecimento que se aprende, decora, memoriza é ali armazenado.
A pergunta é: há um limite de conhecimento para ser armazenado na gaveta?

Justifique sua resposta.

:: postado por Lívia às 21:21




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Non te quiero más
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